“Serei primeira-ministra e mãe, enquanto Clarke ficará em casa como papai”


“É inaceitável que em 2017 as mulheres tenham que responder a essa pergunta em seu ambiente de trabalho. É a mulher que decide quando ter filhos, e isso não deve determinar se ela receberá ou não oportunidades de trabalho.”

Jacinda Ardern, a primeira-ministra da Nova Zelândia, respondeu numa das primeiras entrevistas como candidata do Partido Trabalhista, quando um jornalista lhe disse que os neozelandeses tinham direito de saber se sua primeira-ministra tiraria licença-maternidade durante o mandato.
Leia a matéria do El País:

Comentários

  1. Infelizmente, isso existe em todo mundo. Muitas pessoas dizem não ser racistas ou machistas ou homofóbicos, mas são.
    O questionamento sobre ser mãe durante o mandato, é priva-la de ter uma vida particular. Como se um político fosse totalmente focado no trabalho, não podendo curtir férias ou seguir com demais sonhos.
    Igualmente nos demais trabalhos, é constante ver que a preferência são por contratações de homens, pois eles não se afastarão do trabalho por licença maternidade ou não tem período pré menstrual, ignorando que homens são seres humanos iguais as mulheres e podem ter seus motivos para não ter foco total no trabalho.
    Isso se trata de ignorância, pois em qualquer profissão, o bom senso é a coletividade. Uma contratação é compor uma equipe com pessoas capacitadas para tal. Quer seja homens ou mulheres, brancos ou negros, homossexuais ou heterossexuais. Sabendo que na ausência de um membro dessa equipe, outra pessoa assumirá periodicamente a função do cargo. Seja o nível mais baixo da hierarquia ou o maior nível.

    Tranquilamente e inteligentemente, ela disse que o segundo ministro assumirá a função e pronto. Assim que funciona.

    Não posso deixar de comentar a questão familiar, onde o machismo exige que o homem seja o líder da casa ou que seja o responsável pela maior renda familiar, e a mulher seja responsável por cuidar dos filhos e de arrumar a casa ou cozinhar.

    Legal ela comentar que voltará antes as atividades, pois seu marido ficará em casa cuidando do filho(a).
    Muitos não aceitam isso.

    Por mim, os direitos são iguais.
    Quer seja nas atividades domésticas, como no auxílio da renda mensal.

    "Cabe até comentar, que o feminismo também me incomoda, pois muito se exige que as mulheres sejam consideradas iguais profissionalmente, mas no dia a dia, situações antigas que garantiam privilégios as mulheres, o feminismo desconsidera, pois isso as beneficiam".
    (Aqui é outra dissertação, que não cabe nesse contexto)

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